Pesquisa britânica diz que não ceder a tentações é que traz felicidade

Controlar a impulsividade e adiar aquela compra apenas pelo prazer imediato é importante para ter melhor qualidade de vida e sucesso nas relações























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Autocontrole é a palavra chave do sucesso. Pesquisas mostram que a
disciplina pode melhorar muito a qualidade de vida. É uma virtude vital para planejamento, encarar frustrações, conviver bem com outras pessoas e saber aguardar o que realmente vale a pena, em vez de se contentar com prazeres imediatos.
Uma pesquisa britânica revelou recentemente, por exemplo, que não ceder às tentações pode deixar as pessoas mais felizes.
A autorregulação tornou as pessoas mais satisfeitas, evitando o sentimento de culpa. A forma mais comum da falta de controle é a impulsividade. Então, resistir àquela peça de roupa exposta na vitrine ou deixar de comer aquele pedaço de bolo recheado com chocolate torna a pessoa mais capaz.
O autocontrole é, paralelamente à inteligência emocional, também um fator essencial para determinar o sucesso nas relações pessoais e na manutenção da saúde.
O autocontrole precisa ser trabalhado desde a infância. Segundo uma pesquisa lançada na Nova Zelândia, crianças preparadas se tornam adultos com menos problemas. Crianças que conseguem conter a gula diante de um doce, por exemplo, aprendem melhor sobre limites e não se tornam obesas.
A psicóloga e psicoterapeuta Rosana Zanella afirma que descontrole e impulso são sintomas do mundo contemporâneo. “As novidades batem à nossa porta e entram por folhetos, pela TV e pela mídia de modo geral. E comprar por impulso nos dá a sensação imediata de prazer.”
Rosana afirma que pequenos prazeres não fazem mal, desde que comedidos. “O perigo é lançar-se compulsivamente às compras e isso virar um vício, como o jogo.” Mas controlar demais também gera ansiedade. “Permitir um prazer moderado pode gerar prazer no momento e esse prazer ser prolongado se a pessoa não fizer disso um hábito. Vontades e desejos podem ser realizados.”
Em muitos casos, pessoas que sofrem de depressão e bipolaridade apresentam o sintoma de comprar, ter ou comer como se adquirir um bem fosse suprir uma carência ou um prazer pessoal. De acordo com Zanella, pessoas hiperativas e impulsivas também podem ter esse comportamento.
Pequenos prazeres que cabem no orçamento são importantes. “Comprar uma vitrine inteira é o problema.” O sentimento de culpa pode vir por vários motivos. Para Hugo Ramón Barbosa Oddone, psicólogo gestalt-terapeuta, a explicação mais coerente parece ser de que a culpa nada mais é do que um ressentimento não expressado ou até mesmo uma exigência não explicitada, quando um direito seu é repetidamente não respeitado. Para o especialista, é preciso aprender a aproveitar os benefícios dos desejos, sem deixar que a culpa os desperdice. “É preciso reconhecer os desejos, apropriar-se deles, aprender as mil e uma maneiras de vivenciá-los no dia a dia, criar formas, maneiras e oportunidades de recriá-los e, o que é mais importante, permitir-se curtir suas realizações. E enfrentar heroicamente a culpa, que é uma verdadeira vilã psíquica.” 
Oddone afirma que o autocontrole é um comportamento que deve estar a serviço do seu eu e não o contrário. “Quando você consegue usar o controle quando necessário, é um elemento importante na condução de suas metas e no seu dia a dia. Quando acontece o contrário, você passa a ser conduzido pelas regras dos outros ou a distanciar-se dos seus próprios desejos, até o ponto, muitas vezes, de desenvolver
uma neurose obsessivo-compulsiva, o famoso e conhecido TOC.”
Preventivo financeiro e emocional
As vantagens de não ceder a algumas tentações vão desde prevenir-se financeiramente e até emocionalmente. De acordo com a psicóloga Sandra Valéria Sanitá, muitas pessoas ficam endividadas por exageros. “Temos de ser bem claros em relação ao excesso. Quando não temos controle da situação e não conseguimos manter o equilíbrio, a tendência é se afundar. Precisamos tomar consciência de que estamos com dificuldades emocionais para lidarmos com a situação externa.” 
Segundo a psicóloga, é preciso exercitar-se para ter autocontrole. “Agir no impulso deve ser eliminado da rotina. Antes de uma compra, por exemplo, é preciso avaliar se o objeto de desejo é tão importante, se traz benefícios ou se trata apenas de consumo ou realização momentânea. Cair em tentação muitas vezes é prejudicial e o ideal é verificar que tipo de prejuízos poderá acarretar a si ou aos outro”, alerta.
O ditado “não dar um passo maior que a perna” cabe bem nestes casos. “Há pessoas que têm o carro do ano, mas não têm dinheiro para o combustível ou o pagamento do seguro. Ser ponderado é encontrar o equilíbrio de todas as coisas. Melhor um desejo adiado do que uma culpa carregada”, afirma Sandra. Para ela, quando procuramos ter algo inusitado ou exagerado, é sinal de que algo interno está faltando. “Neste caso é preciso buscar ajuda psicológica.”


Para Evitar Dívidas

■ Não saia com cartões de crédito. Você pode ter a falsa sensação de que tem muito dinheiro
■ Olhe a vitrine da loja e pergunte para você mesmo se precisa daquele objeto de desejo
■ Não compre imediatamente
■ Quando abrir o computador e vir uma oferta arrasadora, pergunte-se de novo se precisa dela
■ Ao procurar ofertas, busque só o que você precisa
■ Evite liquidações de moda e amigas “gastonas”
■ Tenha uma meta em sua vida. Planeje uma viagem ou a compra de um carro, de um aparelho eletrodoméstico para aprender a economizar
■ Sua vida está vazia? Arrume um hobby, um trabalho voluntário, uma atividade física. Gaste energia com coisas úteis
■ Quando você menor perceber, estará investindo com consciência e poderá se dar ao luxo de
comprar pequenos e comedidos luxos dentro de seu orçamento, sem carência emocional
Fonte - Rosana Zanella, psicóloga e psicoterapeuta    


Fonte: Jornal Diário da Região


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