Previna-se das doenças do útero, cujos sintomas são silenciosos


Conheça os sinais, cuidados e procedimentos necessários para manter a saúde do ‘órgão da fertilidade’

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A saúde da mulher requer inúmeros cuidados e alguns deles estão voltados, com toda a razão, para o útero, onde desenvolve-se a vida. Esse órgão muscular está sujeito a desenvolver doenças que podem provocar desde infertilidade até câncer do colo do útero.
O alerta deve ser mantido em razão das doenças serem muitas vezes silenciosas ou apresentarem sintomas “suportáveis” pela mulher. O perigo maior é que, por não haver sinais externos indicando que o útero não está bem, tratamentos podem ser iniciamos tardiamente.
Doenças que atingem o útero como miomas, endometriose e câncer do colo do útero, entre outras, somente são descobertas com exames preventivos (Papanicolau e ultrassonografia transvaginal), avaliação clínica e descrição de todos os sinais pela paciente ao médico. Quando os exames e os relatos apontam alterações, o especialista sugere mais exames para investigar melhor a causa.
No caso dos miomas, estima-se que apenas 30% das mulheres sentem os sintomas. Eles são tumores benignos – na maioria dos casos – e, embora, se desenvolvam em outros músculos lisos do corpo, têm sua predominância no útero.
A endometriose é outra doença bem conhecida, mas atinge menos de 10% das mulheres em idade reprodutiva, entre 20 e 35 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Ginecologia Endócrina. Ela caracteriza-se quando o endométrio (um tecido interior do útero) está fora da cavidade uterina, provocando muita dor e infertilidade, mas com diagnóstico mais difícil, informa o ginecologistaPaulo Giraldo, professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e diretor científico da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp).
O câncer do colo do útero integra a lista e é muito preocupante. Causado pelo vírus papilomavírus humano, o HPV, é transmitido sexualmente, causando sangramento vaginal durante ou após a relação sexual. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres e a previsão é que haja 17.540 novos casos neste ano.


Três tipos de mioma

Omioma se desenvolve devido a uma predisposição genética, que ainda não se sabe exatamente o motivo, embora não seja hereditário. Cerca de 30 a 40% das mulheres podem desenvolvê-lo com ou sem problemas, diz o ginecologista rio-pretense José Ricardo Volpato Bertazzo.
Eles se manisfestam de três formas diferentes: submucoso, intramural e subseroso.
O primeiro é aquele que aparece na cavidade interina, provocando sangramentos e podendo comprometer a fertilidade.
O intramural encontra-se na parede interna no útero e é responsável por muitas cólicas.
Já o subseroso é o tumor que cresce na parte externa do útero e pode comprimir a bexiga e o reto, sendo as cólicas e sangramentos os principais sintomas do quadro.
“Eles podem aparecer em qualquer idade, mas ficam mais notáveis e começam a dar sintomas a partir dos 30 anos. Os miomas também têm uma relação com a idade e a quantidade de filhos”, informa o ginecologista Paulo Cesar Giraldo, da Sogesp.
Para diagnosticar os miomas, Giraldo afirma que é necessário realizar uma ecografia pélvica, ou seja, um ultrassom para ter a confirmação. Os tratamentos incluem a indicação de estrógenos em pílulas anticoncepcionais para diminuir os miomas ou até um método cirúrgico. Quando há um comprometimentomaior, é necessária a retirada do útero.

Endometriose se ‘espalha’

A presença do endométrio fora da cavidade uterina causa vários problemas, uma vez que ele pode se instalar em outras regiões como trompas, intestino, bexiga e ovário. Dor durante a relação sexual, dificuldade para engravidar, ciclo menstrual longo e intenso são alguns sinais da endometriose.
Com a mucosa fora do útero, um excedente da menstruação vai sair e pode se instalar nessas outras regiões, o que causará inflamações e fortes dores.
A endometriose é mais frequente também quando o nível de estrogênio está mais alto. Quanto maior, mais grave fica a doença, e os tratamentos ajudam a diminuir a produção desse hormônio.
De acordo com o ginecologista José Ricardo Volpato Bertazzo, a endometriose pode começar a apresentar sinais logo na adolescência.
“Uma menina que tem sangramento excessivo, dores e até desmaios precisa iniciar prevenção e acompanhamento para não menstruar ou menstruar menos, tomando a pílula anticoncepcional para regular”, diz.
Mas a endometriose também pode ser silenciosa, afirma o ginecologista Paulo Cesar Giraldo. “Existem os graus leve, moderado ou grave, e o diagnóstico por si já não é fácil: quando a mulher começa a tentar engravidar, descobre o problema.”

Vacina previne câncer do colo do útero

Mesmo quando a paciente adquire o vírus HPV, seu tratamento pode ser eficaz e evitar o desenvolvimento do câncer. Mas para isso é necessário que o exame preventivo, o Papanicolau, seja realizado pelo menos uma vez ao ano.
O prazo é suficiente para detectar o vírus precocemente, afirma o ginecologista José Ricardo Volpato Bertazzo. Ele explica que a doença se desenvolve, em geral, em um prazo de oito anos, o que aponta algumas causas para os números alarmantes do Inca.
De acordo com Bertazzo, ainda há dificuldade de acesso à medicina em algumas regiões do Brasil, falta de orientação e até mesmo o próprio descuido da mulher em relação a sua saúde. “O exame preventivo consegue mostrar quando há alterações celulares e, se esse exame de triagem mostrar isso, outros são solicitados para determinar o problema”, diz.
Outra alternativa preventiva para o câncer do colo do útero que impede que o vírus seja adquirido é uma vacina tetravalente. Ela ainda não está disponível na rede pública de saúde, mas é receitada, de preferência, para ser tomada antes do início da atividade sexual.





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