Quem tem pré-disposição para enxaqueca pode encontrar solução em medicamentos específicos.
Mas quando as crises se tornam frequentes é preciso recorrer a um tratamento preventivo.
Entre os tipos mais comuns estão a enxaqueca e a cefaleia tensional. A cefaleia é mais moderada, está relacionada ao estresse, e homens e mulheres estão sujeitos. Ela é uma dor típica de final de dia, após horas tensas no trabalho ou com muitas dificuldades. O alívio é obtido facilmente depois de um bom banho, uma caminhada, alguns minutos de descanso para relaxar ou um analgésico comum.
As crises de enxaqueca são mais dolorosas, conhecidas especialmente pelas mulheres - principais “alvos”. Essa “liderança” nada comemorada pelo grupo feminino dá-se em razão de uma maior sensibilidade em relação aos próprios hormônios, afirma o neurologista José Geraldo Speciali, da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. “Essa forma é mais característica às variações hormonais, pois as mulheres têm um ciclo mais marcado e desencadeia com facilidade nesse período. Os hormônios estão normais , mas a anormalidade é sensibilidade que algumas mulheres têm”, destaca.
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Com dor intensa de cabeça, sensação pulsátil e latejante, náuseas, vômito e sensibilidade à luz, ao barulho e ao movimento, o ma l - estar provocado pela enxaqueca é muito grande e até incapacitante. Quando não medicada , os sintomas e dores podem permanecer nos dias seguintes, durando de quatro a 72 horas, em média.
As crises de enxaqueca são mais dolorosas, conhecidas especialmente pelas mulheres - principais “alvos”. Essa “liderança” nada comemorada pelo grupo feminino dá-se em razão de uma maior sensibilidade em relação aos próprios hormônios, afirma o neurologista José Geraldo Speciali, da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. “Essa forma é mais característica às variações hormonais, pois as mulheres têm um ciclo mais marcado e desencadeia com facilidade nesse período. Os hormônios estão normais , mas a anormalidade é sensibilidade que algumas mulheres têm”, destaca.
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Opções de tratamentos
Quem tem essa pré-disposição a crises de enxaqueca pode encontrar a solução do problema em medicamentos específicos, como aqueles à base de triptano (que simulam a ação da serotonina) e analgésicos à base de cafeína. Mas quando as crises são muito frequentes, um tratamento profilático deve ser escolhido para evitar que as dores sejam diárias.
O tratamento - que deve ser escolhido e prescrito por um médico -, pode incluir remédios anti convulsionantes, pois possuem substâncias neuro modeladoras que são capazes de oferecer equilíbrio à ação dos neurotransmissores. Entre elas estão o ácido valproico, lamotrigina, gabapentina e topiramato.
Desde abril do ano passado, foi aprovado o uso da toxina botulínica para o tratamento de enxaqueca crônica - pacientes que apresentam mais de 14 dias de dores em um mês. A dose utilizada deve ser quase cinco vezes maior que aquela da estética para o efeito benéfico, afirma Speciali. “Ela funciona bem, mas não é indicada para enxaqueca esporádica”, ressalta o especialista.
Não só os efeitos hormonais são responsáveis por “atrair” o aparecimento da enxaqueca. Alguns alimentos e bebidas também integram o grupo dos desencadeantes, assim como o abuso de analgésicos e o uso incorreto da medicação. Entre os principais estão a banana nanica, o chocolate, o amendoim, queijos envelhecidos, alimentos embutidos e industrializados. Juntamente estão frituras, derivados do leite, algumas leguminosas, café, vinho e demais bebidas alcoólicas.
De acordo com a neurologista Célia Roesler, da Academia Brasileira de Neurologia, esses alimentos contêm substâncias como tiramina, nitritos e glutamato monossódico que são vasoconstritores com ação de reduzir o fluxo sanguíneo do cérebro, assim como o álcool. Frutas cítricas, melancia, pepino e o molho shoyo também estão na lista, mas sem uma justificativa ainda conhecida para tais fatores.
Além da sensibilidade aos hormônios e à dieta alimentar, somam ainda o estresse, inadaptação ao uso de anticoncepcional, odores suaves ou fortes e noites mal dormidas. Como os fatores podem ser diferentes para cada pessoa, o neurologista José Geraldo Speciali, da Sociedade Brasileira para o Estudo da
Dor, afirma que é preciso observar para evitar a ingestão.
Além da sensibilidade aos hormônios e à dieta alimentar, somam ainda o estresse, inadaptação ao uso de anticoncepcional, odores suaves ou fortes e noites mal dormidas. Como os fatores podem ser diferentes para cada pessoa, o neurologista José Geraldo Speciali, da Sociedade Brasileira para o Estudo da
Dor, afirma que é preciso observar para evitar a ingestão.
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