Calígrafo é uma profissão que permanece
Paciência de Jó é um dos requisitos fundamentais para ser um calígrafo. Não, a profissão não está extinta. E nunca saiu de moda. Os convites de casamento que requerem uma caligrafia manual está em alta. O computador não aposentou esta função. Os mais sofisticados, sejam os de eventos sociais ou de matrimônios, utilizam-se do profissional da bela caligrafia.
A caligrafia hoje em dia é considerada como uma expressão de arte em muitas culturas. Caligrafar também pode ser um artesanato em que a paciência e atenção aos detalhes definem a qualidade e o bom gosto do trabalho. A advogada aposentada, Maria Alice Pimenta, é calígrafa há dez anos.
Hoje, ela se disciplinou a não escrever mais de nove horas por dia. Antes, ela mergulhava no ofício, que mais se parece com uma terapia ocupacional, por 16 horas. Já teve Lesão por Esforço Repetitivo (LER), teve que dar um tempo nos afazeres, mas voltou de forma organizada.
Autodidata, ela treinou sozinha com uma apostila. Nunca ministrou curso . Ela afirma que a letra muda conforme o tempo, "a gente vai se aperfeiçoando". O mercado para o calígrafo é bastante aquecido, com exceção para o mês de agosto.
As gráficas recomendam os
calígrafos. Um convite de primeira
custa em torno de R$ 8,50 e R$ 10,
fora o trabalho do calígrafo que é
pago a parte (entre R$1 e R$ 1,50
Com a retomada das festas de 15 anos, o serviço do calígrafo não cresceu. Para os jovens, prefere-se a grafia em TAG feita pelo computador.
Fonte: http://londrina.odiario.com/
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