‘Cinquentona’, pílula anticoncepcional continua sendo o método preferido de contracepção pelas mulheres, mas seus benefícios vão além de adiar a maternidade.
A pílula anticoncepcional continua a ser a queridinha das mulheres que não pretendem ser surpreendidas por uma gravidez. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 21% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva que não desejam engravidar usam o anticoncepcional hormonal combinado oral.
Para o ginecologista Nilson Roberto de Melo, presidente da Febrasgo, uma das justificativas está no fato de que, por conta de suas conquistas pessoais, cada diz mais a mulher opta por adiar a maternidade e, por isso, faz uso de contraceptivos hormonais.
Mas a pílula também pode ser usada no combate à acne, cistos ovarianos, além de reduzir a incidência de
doenças de mama.
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A estudante G.L., 17 anos, diz usar anticoncepcional principalmente para combater espinhas, que são,
segundo ela, causadas pelo fato de ser vítima de ovários policísticos. “Uso desde os 15 anos e minha pele melhorou muito. Mas não sei se funciona mesmo como anticoncepcional, porque ainda não testei, mas tenho certeza que quando precisar meu organismo não vai sofrer, pois pretendo continuar usando ela”, diz.
Para a obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, a pílula anticoncepcional hoje é aplicada em muitos tratamentos.
Ela serve, inclusive, para controlar a ansiedade e o nervosismo. “Existem estudos e trabalhos científicos
que revelam que o uso de pílulas por longos períodos podem diminuir o risco de tumor de ovário, de endométrio e colorretal na mulher”, explica.
O anticoncepcional tratas e de uma combinação de duas substâncias, o etinilestradiol (estrogênio sintético) e o progestagênio.
segundo ela, causadas pelo fato de ser vítima de ovários policísticos. “Uso desde os 15 anos e minha pele melhorou muito. Mas não sei se funciona mesmo como anticoncepcional, porque ainda não testei, mas tenho certeza que quando precisar meu organismo não vai sofrer, pois pretendo continuar usando ela”, diz.
Para a obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, a pílula anticoncepcional hoje é aplicada em muitos tratamentos.
Ela serve, inclusive, para controlar a ansiedade e o nervosismo. “Existem estudos e trabalhos científicos
que revelam que o uso de pílulas por longos períodos podem diminuir o risco de tumor de ovário, de endométrio e colorretal na mulher”, explica.
O anticoncepcional tratas e de uma combinação de duas substâncias, o etinilestradiol (estrogênio sintético) e o progestagênio.
Como Funciona
■ A pílula anticoncepcional é composta por dois hormônios sintéticos, um que imita o estrógeno e outro que imita a progesterona, que são os hormônios naturais da mulher e que controlam o ciclo menstrual e a ovulação. Com a administração destes dois hormônios sintéticos, de forma combinada, tenta-se “enganar” o organismo feminino, para que não se produza aqueles hormônios naturais e, assim, a ovulação não se faça
SAIBA MAIS
■ Os contraceptivos orais acompanham as mulheres desde a década de 1960, quando se estabeleceu o início da revolução sexual e social feminina
■ Mais de 50 anos depois, as pílulas continuam sendo o método contraceptivo mais procurado no mercado
■ Não há qualquer relação entre o uso desse contraceptivo com a perda do apetite sexual, porém, eventualmente, se houver interferência do anticoncepcional na concentração do hormônio testosterona, poderá haver uma diminuição, mas não a perda da libido
■ Os hormônios contidos nas pílulas devem ser dosados e indicados pelo ginecologista para não sobrecarregar a contagem de hormônios
■ Apesar de o sangue da menstruação ser uma maneira do corpo feminino se livrar das impurezas do organismo, a pílula não perde sua eficácia se a opção for emendar as cartelas, desde que os intervalos sejam acompanhados pelo ginecologista
■ O anticoncepcional continua sendo um método eficaz mesmo com o uso do cigarro. Mas a combinação das substâncias presentes no fumo e nas pílulas afeta o fígado bruscamente e aumenta a chance de doenças
cardiovasculares e tromboses venosas. É altamente recomendada, portanto, a não união da pílula e do cigarro
■ O álcool pode interferir na capacidade preventiva das pílulas anticoncepcionais. Tanto o álcool como os
anticoncepcionais são metabolizados no fígado. O álcool pode inclusive aumentar as taxas de estradiol circulante, elevando seus efeitos colaterais, como o aumento da probabilidade de se ter câncer de mama.
Também o uso contínuo da bebida pode afetar a qualidade dos óvulos e dificultar uma gravidez posterior
■ A pílula pode melhorar o humor feminino, porque age diretamente no controle das dores e dos sintomas que vêm acompanhados da menstruação. O contraceptivo oral é um combatente da TPM
■ Mais de 50 anos depois, as pílulas continuam sendo o método contraceptivo mais procurado no mercado
■ Não há qualquer relação entre o uso desse contraceptivo com a perda do apetite sexual, porém, eventualmente, se houver interferência do anticoncepcional na concentração do hormônio testosterona, poderá haver uma diminuição, mas não a perda da libido
■ Os hormônios contidos nas pílulas devem ser dosados e indicados pelo ginecologista para não sobrecarregar a contagem de hormônios
■ Apesar de o sangue da menstruação ser uma maneira do corpo feminino se livrar das impurezas do organismo, a pílula não perde sua eficácia se a opção for emendar as cartelas, desde que os intervalos sejam acompanhados pelo ginecologista
■ O anticoncepcional continua sendo um método eficaz mesmo com o uso do cigarro. Mas a combinação das substâncias presentes no fumo e nas pílulas afeta o fígado bruscamente e aumenta a chance de doenças
cardiovasculares e tromboses venosas. É altamente recomendada, portanto, a não união da pílula e do cigarro
■ O álcool pode interferir na capacidade preventiva das pílulas anticoncepcionais. Tanto o álcool como os
anticoncepcionais são metabolizados no fígado. O álcool pode inclusive aumentar as taxas de estradiol circulante, elevando seus efeitos colaterais, como o aumento da probabilidade de se ter câncer de mama.
Também o uso contínuo da bebida pode afetar a qualidade dos óvulos e dificultar uma gravidez posterior
■ A pílula pode melhorar o humor feminino, porque age diretamente no controle das dores e dos sintomas que vêm acompanhados da menstruação. O contraceptivo oral é um combatente da TPM
CINCO BENEFÍCIOS DA PÍLULA
Controle de cólicas e outros sintomas da TPM
■ Depressão, irritabilidade, fadiga, alteração do apetite, dores de cabeça e distúrbios do sono estão na lista de queixas das mulheres que sofrem com a TPM. A pílula anticoncepcional é sempre indicada nesses casos, pois se torna responsável pelo controle hormonal do organismo feminino. Algumas pílulas também ajudam a diminuir a retenção de líquido. Elas podem ser aplicadas no controle de cólicas menstruais para pacientes com ou sem endometriose, amenizando a dor
Uso livre de risco de infertilidade
■ A pílula anticoncepcional pode ser tomada precocemente, desde que o caso seja orientado e acompanhado por um profissional da saúde. Seu uso não confere risco de infertilidade futura e não interrompe o crescimento, como muitas pessoas pensam. As doses de estrogênio, hormônio feminino, nas pílulas atuais são extremamente baixas e por isso não causam danos no desenvolvimento da mulher e nem de uma futura gravidez desejada
Aplicação em outros tratamentos
■ Hoje, a pílula não é recomendada apenas para mulheres que não desejam engravidar. Devido ao amplo espectro de efeitos benéficos que estão atrelados ao seu uso, quando a mulher apresenta qualquer sintoma indesejado relacionado ao período menstrual, a pílula pode ser indicada
Baixa taxa hormonal
■ Existem pílulas com taxa hormonal mais baixa, porém o efeito de contracepção é o mesmo, assim como o de diminuição do fluxo menstrual
Redução dos indícios de doenças em geral
■ O uso da pílula anticoncepcional reduz o crescimento de miomas, doenças cardíacas, risco de gravidez ectópica, queda de cabelo, e ameniza os sintomas da menopausa, como oscilação de humor, sintomas da endometriose, controle de perda de peso, anemia, aumenta a produção de colágeno na pele e auxilia a densidade óssea. É importante que seu uso seja sempre acompanhado por um ginecologista, pois, como qualquer medicamento, a pílula pode ter efeitos colaterais indesejados, por isso toda mulher que tiver interesse em conhecer os benefícios da pílula anticoncepcional deve procurar um médico
Fonte: Jornal Diário da Região
Aplicação em outros tratamentos
■ Hoje, a pílula não é recomendada apenas para mulheres que não desejam engravidar. Devido ao amplo espectro de efeitos benéficos que estão atrelados ao seu uso, quando a mulher apresenta qualquer sintoma indesejado relacionado ao período menstrual, a pílula pode ser indicada
Baixa taxa hormonal
■ Existem pílulas com taxa hormonal mais baixa, porém o efeito de contracepção é o mesmo, assim como o de diminuição do fluxo menstrual
Redução dos indícios de doenças em geral
■ O uso da pílula anticoncepcional reduz o crescimento de miomas, doenças cardíacas, risco de gravidez ectópica, queda de cabelo, e ameniza os sintomas da menopausa, como oscilação de humor, sintomas da endometriose, controle de perda de peso, anemia, aumenta a produção de colágeno na pele e auxilia a densidade óssea. É importante que seu uso seja sempre acompanhado por um ginecologista, pois, como qualquer medicamento, a pílula pode ter efeitos colaterais indesejados, por isso toda mulher que tiver interesse em conhecer os benefícios da pílula anticoncepcional deve procurar um médico
Fonte: Jornal Diário da Região
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